Minhas Experiências

Meu primeiro contato com a educação foi há bastante tempo, época que eu ainda nem sonhava com o meu futuro profissional...

Aos 13 anos fui auxiliar de maternal em uma escola infantil pertencente a minha família. Com pouca idade e com a necessidade de trabalhar fiquei lá até os 18 anos com a certeza que não seguiria esta carreira.

Com as “voltas que esta vida dá” aos 26 anos, em Uberlândia, montei uma escolinha de informática (franquia) e passei a ministrar aulas de informática para crianças do Infantil ao Fundamental II, através de jogos educativos.

De volta à Campinas com a oportunidade de realizar um grandioso sonho, a formação em nível superior, me deparei novamente com a Educação. Formei-me em Pedagogia em 2007, nesta mesma época, me encantei com a Educação a Distância, devido a uma agradável oportunidade que tive em assistir uma palestra sobre Educação a Distância , ministrada pela a profa. Carmem Maia.

Confesso que este assunto me assustou bastante, pensava como seria possível acontecer, efetivamente, o processo de ensino aprendizagem sem a presença do professor mediando presencialmente, o conhecimento para o aluno.

Mesmo assim, empolgada pela novidade apresentada pela palestrante e fascinada pela constante fala dos profs. Carbonari e Maria Elisa, que sempre defenderam uma educação voltada às classes menos favorecidas, me sentia cada vez encantada pela possibilidade de uma educação a distância que fosse inclusiva e que estivesse ao alcance de um número maior de pessoas.

Embora não entendesse muito bem o processo, acreditei nessas pessoas, mas ao mesmo tempo me parecia algo tão distante, no entanto, o futuro estava muito mais presente do que eu imaginava. Pouco tempo depois, tive a oportunidade de conhecer e ouvir algumas idéias dos profs. Moran e  Sathler, pessoas  que tenho enorme admiração e me fizeram perceber a amplitude do projeto de Educação a Distância.

Trabalhando com pessoas apaixonadas pela Educação, com suas falas sempre muito fascinantes e emotivas, também me apaixonei e embora até hoje, trabalhe com foco na área administrativa no campo educacional, procuro me envolver de uma forma ou outra com o processo de ensino-aprendizado.

Em 2010, já com a especialização em Administração Educacional,  participei de um processo seletivo e iniciei como Tutora em EAD, durante  três semestres tive três turmas e vivi uma experiência enriquecedora. Confesso que meus sentimentos se alternaram diversas vezes entre realização, felicidade e frustração. A tutoria mantive até o final do primeiro semestre de 2011, por conta da escassez de tempo devido as duas pós graduação já inciadas houve a necessidade, novamente, de  fazer escolhas e deixei a tutoria para uma próxima oportunidade. Mas, como trabalho com projetos sociais e atendo há diversas pessoas em diversas unidades de ensino e geralmente as dúvidas/dificuldades nos chegam por email ou "bate-papo"  ainda me sinto, de certa forma, inserida na Educação a Distância.
Entendo que a Educação a Distância é um processo sem volta e que tanto professores, alunos e pais, devem conhecer, aprofundar, acostumar e principalmente quebrarem os paradigmas que existem em torno da Educação a Distância. Acredito sim que seja possível aprendermos da mesma forma ou talvez melhor do que aprendemos nas aulas presenciais. É claro que temos que levar em consideração diversos fatores principalmente a questão faixa etária.  

Hoje, acredito confio e me beneficio da Educação a Distância,  pois faço duas pós graduação ao mesmo tempo, Pós Graduação Lato Sensu em Psicopedagogia presencial e, outra em Metodologia e Gestão de Educação a Distância, além de trabalhar e cuidar da família, só se tornou possível através do ensino a distância.

Educação e a Educação a Distância

O modelo de Educação a Distância vem crescendo exponencialmente nas últimas décadas e com este crescimento surgem inúmeras instituições e cursos ofertados.  Mesmo com todo este crescimento e divulgação ainda existem muitos preconceitos envolvendo este assunto.

Falar em Educação a Distância em uma sociedade com uma educação de abordagem tradicional, onde o professor detém o conhecimento e aos alunos é transmitido ano a ano, como um produto pronto e acabado certamente, recorre a uma problemática com um impasse sem fim. Porém, a escola sendo ou não tradicional precisa aliar-se a inovação, não pode fechar os olhos para a realidade de uma geração que desde muito cedo, através de um mundo virtual, tem acesso a diversos tipos de informações e estímulos.

Cabem as instituições escolares de educação básica, proporcionarem um ambiente atraente e motivador, através de aulas inovadoras e interativas que consigam capturar a atenção dos alunos e ao mesmo tempo proporcionar-lhes condições para se desenvolverem de forma autônoma e disciplinadas, como condição, inclusive, de prepará-lo para uma Educação a Distância.

Acredito que a Educação a distância, em nível superior, vem ao encontro desta nova geração permitindo que se aprenda a qualquer distância, no tempo que melhor atender o aluno. Além de ser um passo em direção à democratização permitindo inclusive que milhares de pessoas que, por algum motivo não possam freqüentar aulas presenciais, tenham acesso ao conhecimento, possibilitando a inclusão social.